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Lipoabdominoplastia


As perguntas mais comuns quanto a Lipoabdominoplastia são:


1. O QUE É A LIPOABDOMINOPLASTIA?

É uma cirurgia relativamente nova que consiste na associação de duas técnicas consagradas, a lipoaspiração e a dermolipectomia abdominal (plástica do abdome). Esta cirurgia além de “esticar” a pele da barriga, diminui a espessura do panículo adiposo abdominal deixando o corpo com um contorno mais harmônico. Porém não é possível retirar toda a gordura do abdome, devendo se preservar uma camada de gordura próxima a pele, com intuito de evitar retrações e irregularidades e de manter a vitalidade da mesma.

É indicado em pacientes que possuem além do aumento da camada de gordura do abdome um certo grau de flacidez de pele nesta região.

2. QUAL O VOLUME MÁXIMO DE GORDURA QUE PODE SER ASPIRADO?

O volume máximo a ser aspirado de acordo com normas estabelecidas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é de até 7% do peso corporal do paciente. Porém este valor pode variar um pouco devido a outros fatores, como idade da paciente, resultados dos exames laboratoriais, perda sanguínea durante o ato operatório, etc…

3. O QUE ESPERAR DE UMA LIPOABDOMINOPLASTIA?

Não se deve esperar milagres. Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de pele e de gordura, evidentemente haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções entre as diferentes regiões corporais. A maioria dos pacientes apresenta certa “flacidez” do abdome após engordar ou após um ou vários partos, com predominância de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Não está indicada no tratamento da obesidade, sua utilidade é na redução de medidas e na modelagem do corpo. A perda de peso, apesar de não ser o objetivo da lipoaspiração é uma consequência secundária e variável. Se o paciente está com o peso acima do normal, o resultado também será compensatório e proporcional ao restante do corpo; entretanto, os “excessos de gordura” em outras regiões vizinhas ao abdome ainda existirão, o que nos leva a aconselhar àqueles que assim se apresentam a prosseguir com um tratamento complementar: por lipoaspiração (em um segundo procedimento cirúrgico) ou emagrecimento, para equilibrar as diversas partes entre si. A diástase da musculatura abdominal (abaulamento na região central do abdome) é tratada simultaneamente à cirurgia, na maioria dos casos.

4. A GRAVIDEZ POSTERIOR A CIRURGIA ALTERA O RESULTADO?

Quanto ao resultado, não se pode prever. Porém a cirurgia não impede que a paciente possa engravidar e neste caso não leva nenhum transtorno a gravidez, seu ginecologista lhe orientará melhor sobre a conveniência da nova gravidez.

5. COMO SERÃO AS MINHAS CICATRIZES?

A abdominoplastia clássica deixa 2 cicatrizes distintas. A primeira é uma cicatriz circular ao redor do umbigo e a outra é uma cicatriz que vai de um lado ao outro do abdome (em geral passa um pouco da crista ilíaca – osso do quadril – de cada lado do abdome) podendo ser um pouco mais ou menos extensa de acordo com a quantidade de pele de cada paciente. Esta cicatriz geralmente fica na mesma altura da cicatriz da cesariana. O corte é feito a uma altura de 6 a 8 cm ( na maioria das vezes 7 cm) da fúrcula vaginal (inicio da vagina) ou da base do pênis.

O fato do corte se dar a esta altura, não significa que a cicatriz ira ficar a 7cm do inicio da vagina/base do pênis, pois como em geral as pacientes possuem flacidez também abaixo da cicatriz, esta pele ira se esticar para melhorar o aspecto da região pubiana e com isso a cicatriz ira subir alguns centímetros. No inicio esta cicatriz ficara um pouco acima do local onde ela se posicionara permanentemente, e somente com o passar do tempo (em torno de 18 meses) ela estará em sua posição definitiva.

A qualidade da cicatriz como já explicado depende de vários fatores, não sendo possível prever como ficará.

Nas abdominoplastias atípicas, o formato da cicatriz vai depender da técnica utilizada. As técnicas mais comuns, são:

1 - Cicatriz em “T” invertido na região pubiana

2 – cicatriz horizontal entre a cicatriz umbilical e a cicatriz do púbis

3 – Cicatriz abdominal alta

4 – Cicatriz em Ancora

5 – abdominoplastia vertical.

A necessidade de se realizar tais técnicas e a cicatriz resultante devera ser discutida caso a caso com o cirurgião. Esclareça suas duvidas no período pré-operatório.

6. SERÁ FEITO UM NOVO UMBIGO?

O seu próprio umbigo será transplantado e, se necessário, remodelado. Deve-se levar em conta que, circundando o umbigo existirá uma cicatriz, que sofrerá períodos de evolução. Várias técnicas existem para a reimplantação do umbigo. Todas elas são passíveis de futuras revisões cirúrgicas, caso venha a ser necessário.

7. COMO FICARÃO AS CICATRIZES?

As cicatrizes terão as localizações já explicadas e são planejadas para ficarem o mais disfarçadas possível sob as roupas, e passarão por vários períodos de evolução, como se segue:

a – PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.

b – PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança de sua cor. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial; como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que aguardem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

c – PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia do abdome deverá ser feita após este período. Raros casos ultrapassam este período para atingir a maturação definitiva da cicatriz.

8. OUVI DIZER QUE ALGUMAS PACIENTES FICAM COM CICATRIZES MUITO VISÍVEIS?

Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao queloide. Essa tendência, entretanto, poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial. Pessoas de pele negra têm maior predisposição ao queloide ou à cicatriz hipertrófica, entretanto, isto não é uma regra absoluta. A análise das cicatrizes prévias nos facilitará o prognóstico cicatricial, porém é impossível prever a ocorrência ou não este tipo de cicatrização. O fato de se ter uma cicatriz boa ou um queloide não significa que a próxima cicatriz se comportara da mesma forma. Este tipo de complicação depende exclusivamente da cicatrização da paciente e não dos cuidados tomados pela equipe cirúrgica.

9. EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?

Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. As cicatrizes hipertróficas podem ser tratadas através de procedimentos ambulatoriais desde o seu surgimento, porém o tratamento cirúrgico destas só é recomendado após o 18º mês ao contrario dos queloides que podem ser tratados cirurgicamente mais cedo.

10. EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

Considerando a resposta anterior, sobre a evolução da cicatriz, resta ainda acrescentar algumas observações sobre o “novo abdome”, quanto à sua consistência, sensibilidade, volume, etc. Nos primeiros meses, o abdome apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de “inchaço”, que deverão regredir espontaneamente. Nessa fase, o abdome poderá ficar com aspecto de “esticado”, “plano” e/ou com irregularidades, estando algumas áreas mais edemaciadas que outras. Com o decorrer dos meses, gradativamente atinge-se o resultado definitivo. Não se deve considerar como definitivo qualquer resultado antes de 12 a 18 meses de pós-operatórios. Condutas complementares com esteticistas ou fisioterapeutas, uma dieta balanceada e exercício físico poderão melhorar bastante o resultado final. A modelagem muscular é um fator de grande importância no novo contorno corporal.

11. HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a Cirurgia Plástica, como parte da Medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente. É importante também salientar que, de acordo com o conselho federal de medicina, a lipoaspiração deve sempre ser realizada por cirurgiões plásticos habilitados (verifique se o seu cirurgião tem titulo de especialista emitido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, única sociedade capacitada para expedição de tal titulo no site www.cirurgiaplastica.org.br), não devendo ser realizadas em consultórios e sim em hospitais devidamente equipados para intervir em qualquer intercorrência que por ventura venha a ocorrer.

Quando realizada por cirurgião plástico habilitado, em hospitais equipados e em pacientes saudáveis, este é um procedimento com índice de complicações muito baixo.

12. O QUE É TROMBOSE? ISTO PODE OCORRER NA MINHA CIRURGIA?

A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença causada pela formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro de um vaso (veia), o que pode resultar em bloqueio do sangue, impedindo-o de fluir através deste vaso. Seus principais sintomas são edema e dor.

Nossa principal preocupação é que pode acontecer deste coagulo se desprender e se movimentar na corrente sanguínea, este fenômeno é chamado de embolia. Em uma embolia o coagulo pode ficar preso no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves e até mesmo a morte.

A trombose ocorre devido a três fatores: alguma anormalidade da coagulação (hipercoagulabilidade), lesão da parede do vaso sanguíneo (trauma, infecção,…) ou quando há uma diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo. Como na cirurgia o(a) paciente fica muito tempo em repouso, tanto durante a sua realização, quanto no período de recuperação pós-operatória, o risco de se desenvolver uma trombose esta aumentado quando realizamos cirurgias.

13. EXISTE ALGUM MÉTODO PREVENTIVO PARA EVITAR QUE EU TENHA TROMBOSE NO PÓS-OPERATÓRIO?

Sim. Existem medidas profiláticas que visam diminuir o risco de se desenvolver esta patologia. Porém é bom esclarecer que todas as medidas apenas diminuem o risco, não sendo possível eliminar totalmente o risco de se desenvolver uma Trombose ou uma Embolia.

Esta prevenção é feita através da utilização de uma tabela de analise dos fatores de risco para o aparecimento de trombose. Para cada fator de risco encontrado, são atribuídos pontos e de acordo com a pontuação final, o risco de se desenvolver trombose é classificado em baixo, médio e alto.

De acordo com o risco de se desenvolver trombose o cirurgião opta por tomar medidas profiláticas, que podem ser divididas em clinicas (uso de bota de pressão intermitente, massagem, deambulação precoce, uso de meias elásticas,…) ou medicamentosas (uso de anticoagulantes).

Porém algumas destas medidas também podem cursar com complicações, como por exemplo o uso de anticoagulantes pode levar a hemorragias, por isso temos que analisar o risco de se desenvolver trombose e o risco de se desenvolver hemorragias para decidir em qual caso devemos tomar quais medidas.

Por este motivo, não existe uma regra a ser usada na prevenção da trombose em todas as pacientes. O cirurgião tem que analisar cada paciente, para decidir qual o melhor método que se aplica.

14. EU TOMO HORMÔNIOS (ANTICONCEPCIONAL, REPOSIÇÃO HORMONAL) POSSO CONTINUAR USANDO?

É recomendado que se pare o uso destes hormônios, pelo menos 10 dias antes da realização da cirurgia. Porém seu uso não impede que se realize o procedimento cirúrgico.

O Anticoncepcional é um dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento dos fenômenos tromboembólicos (trombose e embolia) e a suspensão do seu uso diminui significativamente a ocorrência de tais problemas.

Caso a paciente opte em não parar de tomar, tem que saber que estará com risco aumentado de trombose, sendo neste caso, extremamente importante que a relate ao cirurgião que esta usando esta medicação.

15. EU FUMO, ISTO PODE PREJUDICAR A CIRURGIA? QUANTO TEMPO DEVO FICAR SEM FUMAR?

Sim. O cigarro é um dos principais responsáveis pelo aparecimento de complicações cirúrgicas. Acarretando em problemas tanto durante a cirurgia, quanto no pós-operatório.

Dentre estas complicações, podemos citar: Pneumonia, trombose, embolia, necrose de pele, deficiência da cicatrização, abertura de pontos. Além destas inúmeras outras complicações cirúrgicas podem ser causadas pelo fumo.

A suspensão do cigarro, para que diminua significativamente a chance destas complicações deve ser feita com 30 dias de antecedência. O ideal que que a paciente não fume até o 30º dia de pós-operatório, pois neste período o fumo aumenta bastante a chance de queloides e cicatrizes hipertróficas.

Caso a paciente opte por não parar de fumar, a cirurgia poderá sim, ser realizada, mas ela tem que estar ciente que esta aumentando e muito o risco de complicações e de resultados indesejados.

Caso a paciente opte por não parar de fumar, ou por parar por um período inferior ao recomendado é de extrema importância, que ela relate ao cirurgião a verdade, para que possamos tomar alguns outros cuidados com intuito de tentar minimizar o risco.

Mesmo que não pare de fumar pelo tempo recomendado, parar por um tempo menor, ou apenas diminuir a quantidade de cigarros fumados, não elimina, mas diminui o risco de complicações.

16. QUE TIPO DE ANESTESIA É UTILIZADA PARA ESTA OPERAÇÃO?

Em geral utilizamos anestesia tipo peridural com sedação, porém, em determinados casos, podemos utilizar anestesia geral ou raquianestesia. Esta escolha será feita pelo médico anestesiologista após cuidadoso exame pré-anestésico.

17. QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

Em torno de 4 a 5 horas.

18. QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

O tempo de internação varia de acordo com a evolução pós-operatória, Em geral o tempo de internação e de 24 horas.

19. O PÓS-OPERATÓRIO DA LIPOABDOMINOPLASTIA É MUITO DOLOROSO?

Geralmente não. Uma lipoaspiração não costuma apresentar dor intensa, Desde que tomadas as medicações analgésicas prescritas e respeitadas as orientações de repouso e movimentações. A dor é mais intensa nos dois ou três primeiros dias melhorando gradativamente dia a dia.

20. COMO SÃO FEITOS OS CURATIVOS?

A ferida cirúrgica demora 48 horas para estar totalmente impermeável a água e aos microrganismos contidos nela.

Quando utilizados curativos impermeáveis (filme de PVC) pode-se tomar banho normalmente, desde que não se retire o curativo nestas primeiras 48 horas.

- Não precisando realizar nenhum cuidado especifico com a ferida cirúrgica neste período (primeiras 48 horas).

- No terceiro dia a paciente deverá retirar o curativo e lavar a ferida no banho, com agua corrente e sabonete neutro.

- Secar a ferida com secador de cabelos, com vento frio.

- Passar Mertiolate (clorexidina) sobre a cicatriz (pode ser em forma de spray ou liquida, porem neste caso jamais usar o aplicador (“pazinha”) que vem na tampa de alguns produtos, utilizar uma gaze ou algodão).

- Colocar um absorvente, preferencialmente, absorvente pós-parto. Absorvente comum, tipo Carfree comumente causam reações alérgicas quando utilizados sobre a ferida.

– Utilizar uma cinta (pós-operatória ou modeladora) sobre a ferida, para ajudar a fixar o absorvente no local. Não recomendo o uso de esparadrapo, pois mesmo os antialérgicos, comumente causam reações alérgicas, provocando bolhas que pode deixar cicatrizes nos locais.

Caso não seja utilizado curativo impermeável, deve-se proceder da seguinte forma:

- A ferida cirúrgica não deve ser lavada com água nas primeiras 48 horas. Neste período deve-se utilizar apenas soro fisiológico e mertiolate.

Após esse período, seguir as orientações descritas acima.

Caso ocorra abertura de pontos informe seu médico, pois ele pode esclarecer sobre curativos e uso de medicações adequadas.

21. DEVE-SE UTILIZAR CINTAS?

Sim. Cintas especiais são úteis no pós-operatório. A cinta deve ser justa, porém confortável. O ideal é a paciente experimentar a cinta antes de comprá-la, pois apesar de se retirar gordura na cirurgia, ira ocorrer edema. O tamanho ideal é aquele que fique confortável na paciente antes da cirurgia. A cinta deve cobrir toda área operada. O uso da cinta é recomendado pelo período médio de trinta dias. No caso de duvida entre dois tamanhos recomendamos que se compre o maior, é preferível que a cinta fique ligeiramente folgada do que apertada. Uma cinta muito apertada além de causar mais dor e desconforto, pode causar feridas, principalmente nos “flancos” além de aumentarem a possibilidade de necrose de pele. Na lipoabdominoplastia, ao invés de cinta pós-operatória, é até preferível a utilização de cintas modeladoras ( não podendo mesmo assim estarem apertadas).

22. EM QUANTO TEMPO PODEREI RETORNAR AS MINHAS ATIVIDADES HABITUAIS?

O tempo de retorno varia de acordo com as atividades praticadas pelo paciente, com a quantidade de gordura retirada, com a extensão da área tratada e com a resistência individual a dor. Em geral e recomendado repouso maior nos três primeiro dias. Após o próprio paciente ira determinar seus limites, de acordo com a sua recuperação. A maior parte dos pacientes retorna as suas atividades laborativas em torno do 15º dia. Atividades físicas mais leves podem ser iniciadas a partir do 30º dia sendo aumentadas gradativamente de acordo com a capacidade individual, sendo recomendada a orientação profissional de educação física.

23. É VERDADE QUE A GORDURA RETIRADA NA LIPOASPIRAÇÃO É FACILMENTE RECUPERADA?

Não. A lipoaspiração retira células adiposas do corpo. Funcionando como se a paciente não tivesse aquelas células. Logo, se a paciente fizer uma dieta equilibrada e atividades físicas regulares, ira facilmente manter e ate melhorar o resultado obtido, assim como se fizer uma dieta restritiva ira emagrecer ou se tiver uma dieta mais calórica ira engordar, não tendo a lipoaspiração nenhum efeito nem benéfico nem adverso neste sentido. O que observamos, na pratica é que por diminuir a quantidade de células de gordura em determinadas áreas, mesmo quando a paciente engorda após a lipoaspiração, na maioria dos casos, ela mantêm o corpo modelado, com proporções mais harmônicas.

24. PODE SER NECESSÁRIA A REALIZAÇÃO DE RETOQUES?

Sim. Ha vários fatores que condicionam o resultado deste procedimento: A técnica a ser usada, os cuidados pós-operatórios, a colaboração do paciente, medidas dietéticas adequadas, exercício físico, genética, etc. Pode ser necessária a realização de cirurgias complementares para se obter um resultado final melhor. É interessante observar, que são considerados retoques a correção de pequenas imperfeições. No caso de ser necessário um procedimento secundário devido ao volume de gordura no pré-operatória ser maior do que o limite máximo a ser retirado do paciente, ou por ganho de peso no pós-operatório esta não será considerada retoque e serão cobrados honorários para a sua realização.